Homenagem aos Antigos Presidentes de Junta de Vilarinho e União de Freguesias de Lousã e Vilarinho
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia de Freguesia
Exma. Senhora Presidente da Assembleia Municipal
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal da Lousã
Exmos. Senhores Presidentes de Junta
Caras e Caros autarcas
Exmos. Antigos Presidentes de Junta de Freguesia de Vilarinho e da União de Freguesias e familiares que os representam
Minhas Senhoras e meus Senhores
Hoje estamos reunidos para homenagear os antigos presidentes de junta da nossa Freguesia. A todos os que serviram com dedicação e empenho em prol da comunidade, a nossa mais sincera gratidão.
Nas pessoas dos agora homenageados queremos também estender esse agradecimento a todos e a todas que, nas juntas e nas assembleias contribuíram para, não apenas a confirmação do poder local democrático, mas acima de tudo para o desenvolvimento das nossas comunidades, não podendo deixar de recordar que em 2016, no âmbito das Conferências da Serra, homenageámos todos os autarcas de freguesia desde 1976.
Neste momento, é fundamental lembrar a importância da proximidade no poder autárquico democrático. É através das juntas de freguesia que a população consegue ter voz ativa nas decisões que afetam diretamente o seu dia-a-dia. É preciso continuar a trabalhar para garantir que os nossos representantes mantenham sempre um diálogo aberto e transparente com a população.
Também não podemos deixar de recordar a importância do 25 de abril de 1974. Foi graças à coragem e à determinação de todos quantos ousaram enfrentar o status quo, que hoje podemos usufruir da liberdade e da democracia que tanto prezamos.
É fundamental que continuemos a honrar o legado daqueles que lutaram pela nossa liberdade e a garantir que esses valores não se percam no tempo.
Para além disso, não podemos esquecer a necessidade de salvaguardar a Constituição, que é o pilar da nossa democracia.
Devemos sempre defender os nossos direitos e liberdades, e lutar contra qualquer tentativa de os restringir. A Democracia não se pode ter como adquirida para sempre, é enquanto vivemos em Democracia que a temos de defender e não apenas quando a perdemos.
Esta é uma lição que não podemos, nem devemos, nunca, esquecer. Por isso a importância da memória coletiva e o marcar o agradecimento ao esforço individual de todos os que, em determinado momento, dedicaram o melhor de si à causa pública.
O Poder Autárquico Democrático é, tem de ser, sinal de desenvolvimento e de promoção da cidadania, e por isso é importante lembrar a Carta Europeia do Poder Local, que estabelece os princípios do poder local e regional em toda a Europa. Esta carta reconhece a importância das autoridades locais na promoção da democracia e do desenvolvimento económico e social das comunidades locais.
O trabalho que esta autarquia, em colaboração com o Município e o movimento associativo, prossegue dia a dia, tem esse objetivo.
A Freguesia de Vilarinho, com a sua diversidade e identidade secular merece não ter apenas História, mas, acima de tudo Futuro.
Esse é o nosso, vosso, desafio.
A vivificação dos territórios do interior é um processo de revitalização e desenvolvimento dos mesmos, que muitas vezes sofrem com o abandono, a falta de investimento e a escassez de recursos. Essas áreas são frequentemente negligenciadas em relação aos grandes centros urbanos e enfrentam desafios significativos, como o envelhecimento da população, a falta de empregos e a emigração dos jovens em busca de oportunidades.
Para promover a vivificação desses territórios, é necessário um conjunto de políticas públicas que visem a promoção do desenvolvimento económico, social e cultural dos mesmos.
Além disso, é importante investir na educação e na formação dos jovens, incentivando-os a permanecer na região e desenvolvendo as suas habilidades para que possam contribuir para o desenvolvimento local. A valorização da cultura e do património também é um aspeto importante para a vivificação dos territórios do interior, pois pode atrair turistas e gerar empregos em atividades relacionadas com o turismo e o artesanato local.
Em resumo, a vivificação dos territórios do interior é um processo que requer uma abordagem integrada e multifacetada, envolvendo investimentos em infraestruturas, incentivos económicos, educação, cultura e património.
É um processo gradual e contínuo que pode trazer benefícios significativos para lugares rurais e contribuir para um desenvolvimento mais equilibrado e justo em todo o país, conforme era o desígnio de Abril de 74.
Assim, ao homenagearmos os antigos presidentes de junta de freguesia, não só estamos a reconhecer a sua dedicação e trabalho árduo, mas também a reafirmar o nosso compromisso com os valores democráticos e a nossa responsabilidade como cidadãos em manter e promover esses valores e o desenvolvimento sustentado e sustentável no âmbito da coesão territorial também na infra municipalidade.
Obrigado.
Viva Vilarinho
Viva o 25 de Abril
Viva Portugal
25 de abril de 2023
Helena Correia
Manuel Gonçalves Correia Costa Jorge – 1976 – 1979
José dos Santos Casimiro – 1979 – 1980
Artur Teixeira Pedroso – 1980 – 1982
Rogério Simoes Martins – 1982 – 2004
Carlos Jorge Gonçalves Soares – 2005 – 2009
António Joaquim Carvalho Seco – 2009 – 2013
União de Freguesias de Lousã e Vilarinho
António Manuel Antunes Marçal – 2013 – 2019
Homenagem aos Antigos Presidentes de Junta da Lousã e União de Freguesias de Lousã e Vilarinho
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia de Freguesia
Exma. Senhora Presidente da Assembleia Municipal
Exmo. Senhor Presidente da CML
Exmos. Senhores Presidentes de Junta
Caras e Caros autarcas
Exmos. Antigos Presidentes de Junta de Freguesia da Lousã e da União de Freguesias e familiares que os representam
Minhas Senhoras e meus Senhores
Hoje estamos reunidos para homenagear os antigos presidentes de junta da nossa Freguesia. A todos os que serviram com dedicação e empenho em prol da comunidade, a nossa mais sincera gratidão.
Nas pessoas dos agora homenageados queremos também estender esse agradecimento a todos e a todas que, nas juntas e nas assembleias contribuíram, não apenas para a confirmação do poder local democrático, mas, acima de tudo, para o desenvolvimento das nossas comunidades, não podendo deixar de recordar que em 2016 no âmbito das conferências da Serra homenageámos todos os autarcas de freguesia desde 1976.
E consideramos que não haveria melhor data para o fazer do que no dia em que celebramos a revolução de abril de 74.
Foi graças à coragem e à determinação de todos quantos ousaram enfrentar o status quo, que hoje podemos usufruir da liberdade e da democracia que tanto prezamos.
É fundamental que continuemos a honrar o legado daqueles que lutaram pela nossa liberdade e a garantir que esses valores não se percam no tempo.
Devemos sempre defender os nossos direitos e liberdades, e lutar contra qualquer tentativa de os restringir. A Democracia não se pode ter como adquirida para sempre, é enquanto vivemos em Democracia que a temos de defender e não apenas quando a perdemos.
Esta é uma lição que não podemos, nem devemos, nunca, esquecer. Por isso a importância da memória coletiva e o marcar o agradecimento ao esforço individual de todos os que, em determinado momento, dedicaram o melhor de si à causa pública.
O poder autárquico democrático é uma das conquistas mais importantes da Revolução dos Cravos, em Portugal, sendo a proximidade um dos seus pilares fundamentais.
Antes dessa data, o poder local era praticamente inexistente em Portugal já que, não havendo eleições, as instituições eram dirigidas por cidadãos nomeados pelo governo central.
Com a Revolução, o poder autárquico foi devolvido às comunidades locais e as eleições autárquicas passaram a ser livres e democráticas, permitindo que os cidadãos participassem ativamente na gestão da sua terra.
A proximidade é um dos elementos fundamentais desse processo, pois permite que os governantes locais estejam mais próximos das necessidades e aspirações das comunidades que representam, tornando-se mais sensíveis às suas preocupações e prioridades. Além disso, a proximidade permite que as decisões sejam tomadas de forma mais rápida e eficaz, pois os governantes locais conhecem melhor a realidade local e podem agir de forma mais direta e enérgica.
A Freguesia da Lousã, pela sua dimensão territorial tem uma diversidade que importa preservar, necessitando de um olhar diferenciado, pois a gestão de uma área que compreende um núcleo urbano e diversos lugares rurais é desafiadora e requer uma abordagem específica.
A existência de uma área urbana dentro da freguesia significa que existem questões relacionadas com infraestruturas, transportes públicos, comércio e serviços urbanos, cujos moradores, de cariz quase citadino, revelam necessidades e interesses diferentes dos habitantes das áreas rurais.
A regeneração e a requalificação urbana da Vila da Lousã são fatores cruciais no desenvolvimento e na preservação da identidade local.
A regeneração urbana pode ajudar a revitalizar o centro histórico da vila, melhorando a qualidade de vida dos seus habitantes e contribuindo para o desenvolvimento socioeconómico do concelho.
A requalificação urbana deve incluir a reabilitação de edifícios antigos, a criação de novas infraestruturas, a melhoria da mobilidade urbana e a criação de espaços públicos mais atrativos e acessíveis.
Ao mesmo tempo, é importante que a requalificação urbana da Vila seja realizada com a preservação da sua identidade e do seu património cultural.
A Vila da Lousã possui um importante património arquitetônico, histórico e cultural, que deve ser preservado e valorizado para manter a sua identidade local. É necessário, portanto, que a requalificação urbana seja planeada e executada de forma cuidadosa, levando em conta as características e particularidades da vila e envolvendo a comunidade local no processo.
Por outro lado, os lugares rurais possuem características próprias e necessidades específicas, sejam elas o acesso a serviços básicos, a manutenção de estradas e caminhos, ou o apoio ao desenvolvimento agrícola, entre outros.
Para lidar com essas complexidades, é importante que a gestão da freguesia tenha um olhar atento para cada uma dessas realidades, buscando atender às necessidades específicas de cada lugar, promovendo a inclusão social e a valorização das tradições locais.
Isto deve ser feito por meio da criação de planos de ação específicos para cada área, com a participação ativa da comunidade local.
A realização de audiências públicas, consultas populares e reuniões com representantes de diferentes segmentos da sociedade podem ser uma forma eficaz de ouvir as demandas e os anseios da população, que é que pretendemos fazer através do Conselho dos Lugares.
Assim, um olhar diferenciado para a gestão da Freguesia é fundamental para garantir o desenvolvimento sustentável e a valorização de todas as suas áreas, tornando-a um exemplo de gestão inclusiva e participativa.
Assim, ao homenagearmos os antigos presidentes de junta de freguesia, não só estamos a reconhecer a sua dedicação e trabalho árduo, mas também a reafirmar o nosso compromisso com os valores democráticos e a nossa responsabilidade como cidadãos em manter e promover esses valores e o desenvolvimento sustentado e sustentável no âmbito da coesão territorial também na infra municipalidade, num trabalho que queremos ser feito em pareceria, quer com o Município quer com as forças vivas da nossa terra e com o movimento associativo, e o qual tem esse objetivo.
A inovação da gestão autárquica que deve ser prosseguida no dia a dia, ainda mais quando decorre um processo de descentralização que queremos ainda mais participado pelas Freguesias, reforça o nosso empenho, até pelos exemplos que colhemos do passado:
A Freguesia da Lousã foi pioneira na recolha dos resíduos sólidos urbanos fora do perímetro da Vila.
Como foi ainda pioneira ao criar Postos Médicos fora da Vila, como em Vale de Maceira ou nas Gândaras, à altura ainda parte integrante da Freguesia.
Como também inovou no imaterial de que são exemplo ímpar os Jogos da Freguesia.
Sendo também a primeira Junta a garantir o atendimento permanente aos fregueses.
Ao honrarmos quem nos antecedeu, lembramos que só que preservando a memória nos capacitamos para enfrentar o Futuro.
Juntos construímos verdadeiros territórios inclusivos, desenvolvidos e sustentáveis, dando concretização ao lema: É bom viver aqui!
Obrigado.
Viva a Lousã
Viva o 25 de Abril
Viva Portugal
25 de abril de 2023
Helena Correia
Hipólito Fernandes Carranca – 1976 – 1978
Luis Antunes Gaspar de Matos – 1978 – 1979
João Madeira Marçal – 1979 – 1993
António Fernandes – 1993 – 1997
António Nogueira Bandeira – 1997 – 2005
António Manuel Antunes Marçal – 2005 – 2013
União de Freguesias de Lousã e Vilarinho
António Manuel Antunes Marçal – 2013 – 2019