A APIN apela ao contributo de todos, para a importância de um consumo
eficiente da água, numa perspetiva de minimizar os efeitos nefastos, face
ao período de seca extrema que atinge o país e ao flagelo dos incêndios que
assolam, nomeadamente, a região do Pinhal Interior, onde se situam os
municípios que integram a APIN.
No âmbito das previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA),
que alerta para os riscos associados a esta vaga de calor, é crucial sensibilizar
entidades públicas, privadas e a população em geral para a adoção de boas
práticas.
• É imperativo a racionalização do consumo de água, limitando, sempre que
possível, ao uso doméstico essencial, isto é, hidratação de pessoas e
animais, confeção de alimentos, higiene e cuidados primários de saúde.
• Reduzir ao mínimo imprescindível os tempos de rega dos espaços verdes
e restringir esta atividade aos horários de menor calor, como forma, de
evitar perdas por evaporação repentina da água.
• Nas piscinas e espaços lúdicos aquáticos deve ser evitado o desperdício
de água, implementando regras de higiene e conduta para evitar
reposição de água nestes equipamentos.
• Não desperdiçar água na lavagem de viaturas e infraestruturas
particulares (terraços, etc.)
A mudança de comportamentos, por parte dos cidadãos, é fundamental
para minimizar os impactos negativos da escassez de água e assegurar o
abastecimento necessário à saúde e a qualidade de vida das populações.